Os números do segmento de celulares e dispositivos móveis no Brasil impressionam. O país já superou a marca de 1 smartphone por habitante e hoje conta com 220 milhões de celulares ativos, além de 86 milhões de tablets, notebooks e outros, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). Em contrapartida, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informou que desde 2016 já bloqueou cerca de 9 milhões de aparelhos perdidos ou roubados.
Com o avanço da tecnologia, o valor dos produtos eletrônicos – cada vez mais completos, potentes e cheios de funcionalidades – vem encarecendo. Isso faz com que eles deixem de ser meros produtos e passem a ser aquisições consideráveis, parte do patrimônio da pessoa ou da família. Essa subida dos preços e a consequente escalada dos roubos são fatores-chave que levam muita gente a contratar um seguro para seu celular. Mas, antes de sair contratando uma apólice por aí, é melhor entender um pouco como os seguros funcionam.
O bêabá dos seguros para eletrônicos
Alguns planos garantem uma cobertura mais básica, com indenização por roubos e furtos. Outros podem proteger contra roubos, furtos e prejuízos com quebras, quedas, amassados e arranhões, situações essas provocadas por incêndio, raio, explosão e colisão de veículos. Alguns oferecem até coberturas adicionais, como a garantia internacional, que dá direito à extensão do seguro fora do Brasil. Mas em todos eles, uma coisa é comum: não se pode dar bobeira. A maioria dos seguros não cobre perdas do aparelho causadas por negligência do usuário, como, por exemplo, esquecer o celular na mesa do bar.
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